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quarta-feira, 10 de abril de 2013

O décimo livro que eu mais amei! As Senhoras de Missalonghi, de Colleen Mccullough





"As Senhoras de Missalonghi" ou “As Moças Missalonghi”, dependendo da editora, foi um livro publicado em 1985, quase uma década depois do clássico “Os Pássaros Feridos” que todo mundo que gosta de ler conhece.
Este, contudo, ‘trata-se de uma pequena história, com um enredo bastante simples, embora deliciosamente elaborado, como todos os livros desta autora. É aliás o seu tipo de escrita, tão característica, que nos agarra logo após as primeiras páginas em que somos apresentados às três senhoras de Missalonghi e nos leva pela história fora até um final magnífico e algo inesperado’.

Sinopse:
Quando um misterioso homem chega à pequena vila, praticamente habitada por uma mesma família, o clã Hurlingford, tem início um alvoroço em torno de seu nome: quem é John Smith? Que mistério envolve o seu passado? Por que decidiu viver sozinho no mato, etc, etc?
Ninguém, no entanto, foi tão afetada por ele como a mais jovem das três senhoras que habitavam à casa Missalonghi.
A vida de Missy, com efeito, jamais parecera comportar qualquer tipo de surpresa e seu futuro já estava previsto: tornar-se-ia uma solteirona solitária. À semelhança da mãe (viúva) e da tia, solteirona, que viviam com ela, Missy era apenas mais uma das mulheres sem homem do clã Hurlingford; um ser de quem se tinha pena, mas a quem se explorava; se tratava com desdém a qual não se atribuía qualquer importância.

Contudo, por trás da aparência formal daquela mulher, existia uma personalidade, simultaneamente, encantadora e ousada. Este livro é surpreendente. Nora 10!

Onde encontrá-lo barato: www.estantevirtual.com.br ou em qualquer sebo no Brasil ou em Portugal.


sábado, 6 de abril de 2013

O nono livro que eu mais amiei! Litte Dorrit, de Charles Dickens


Eu li em inglês (o que dificultou muito), mas amei este livro que, na realidade, é autobiográfico. O pai de Dickens foi preso por dívida na prisão de Marshalsea, em Londres.

Calma! Para quem não lê em inglês, uma excelente notícia. A embrionária, porém com um pessoal antenado no mundo literário, Editora Pedrazul, do Espírito Santo, vai lançar a edição original traduzida para português. Segundo informações que esta blogueira apurou, não será uma edição resumida, mas para deleite de quem ama Dickens, a obra completíssima com as suas 800 páginas ou mais. O lançamento está previsto ainda para o ano de 2013. O site dessa editora é www.pedrazuleditora.com.br e os contatos são: editorapedrazul@terra.com.br; contato@pedrazuleditora.com.br e o da assessoria de imprensa: assessoria@pedrazuleditora.com.br

 Após a morte de seu pai, Arthur Clennam retorna a Londres, depois de ter passado os últimos quinze anos na China, para cumprir uma missão: a pedido do pai, entregar alguns objetos à sua mãe. Porém, intrigado com as últimas palavras dele, Arthur questiona a mãe em busca de respostas. Assim que chega a sua casa londrina, ele conhece Amy Dorrit que, para ganhar a vida, trabalha como costureira de sua mãe, a altiva senhora Clennam. Amy, que só trabalha três dias por semana (um fato já questionável, pois a senhora Clennam não é nenhum exemplo de bondade), cuida do pai que está preso por dívida na prisão de Marshalsea. No entanto, Arthur, que suspeita que sua família tenha algo a ver com os infortúnios de Amy Dorrit, decide segui-la e descobre seu segredo, torna-se seu amigo e amigo dessa família infortuna. Além de Amy, que nasceu em Marshalsea, e Arthur Clennam, a obra tem muitos outros personagens e histórias paralelas que nos dão uma lição de vida.

Este livro é imperdível! Apesar de ter sido escrito no século XIX é atualíssimo. Mostra uma Londres corrupta, interesseira, um serviço público muito parecido com o atual no Brasil e, com o talento que Dickens possuía, descreve, com nudez, tanto a beleza quanto a crueldade com que a vida trata as pessoas e como as pessoas (sem caráter) se tornam cruéis quando adquirem riquezas. Nota 10!

 Onde encontrar: se tiver um pouquinho de paciência, na Editora Pedrazul.